quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Novo blog!

Caros leitores e amigos

vocês já devem estar acostumados a minha inconstância. Pois bem, estou numa nova fase da minha vida, e nada melhor para representar isso do que um novo blog!
O céu já está cheio de rastros de tinta, e estou em busca da minha identidade.
Sintam-se a vontade para comentar, palpitar e sugerir no meu novo blog:

www.gabisikorski.blogspot.com

E é claro: SEJAM MUITO BIENVENIDOS!

Beijos e nos vemos por lá!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Epopéia das asas


O tempo passou depressa. Depressa demais pra quem não sentiu.
Eu não senti.
E já estou a uma semana da minha vida de gente grande. É, gente grande!
Meu primeiro emprego, com carteira assinada e tudo mais.
Trabalhar e estudar. Antes essas duas possibilidades pairavam nos meus pensamentos, eu ficava imaginando como seria morar fora, fazer faculdade, trabalhar com o que eu queria.
Mas sem que eu pudesse pensar mais ou simplesmente parar pra pensar, o tempo passou.
São quase duas e meia da manhã. O sono não vem e um turbilhão de sentimentos invadiu meu coração e meus pensamentos, como um carro desgovernado que bate no muro de uma casa. O muro cai, porque era de açúcar e confeitos.
Você pode pensar que eu estou fazendo drama, você deve pensar "ah, mas tudo mundo trabalha e estuda, é a realidade", mas eu não gosto do que vocês chamam de realidade. Não gosto desse papo de crescer rápido e sem tempo.
Eu chorei a última vez que tentei brincar de Barbie e não consegui, e eu já devia ter meus 13 anos.
Crescer é duro, crescer é bruto.
É como um passarinho que mal saiu do ovo e de repente se depara com um enorme precipicio, no qual ele terá que se atirar pra impulsionar seu voo.
Ao mesmo tempo que dá muito medo e você sente que não tem asas fortes o bastante, voar pode ser maravilhoso.
Então você não pensa muito e simplesmente abre suas asas pro mundo.
Não dá mais tempo de ficar no ninho, no aconchego das asas da sua mãe, esperando que ela faça tudo por você. Você já não cabe mais no ninho, e tem um outro ovinho ali e que precisa um pouco mais das asas da mãe e do ninho do que você.
A gente sabe que o ninho sempre será o nosso ninho, que ele sempre estará ali quando nossas asas se ferirem, ou quando simplesmente, precisarmos de aconchego e repouso.
Mas chega uma hora da vida que temos que ir em busca dos nossos próprios sonhos, aqueles que nos deram coragem pra abrir as asas, hoje chamam por nós em algum lugar do mundo!
E não adianta a gente fingir que não escuta, que não existe, porque o nosso coração sabe da onde vem o chamado e ele só se aquieta quando vamos em busca do que está faltando.
Se a gente não voa, as asas atrofiam e o coração amargura.
Cada um voa da sua maneira, seja para fora ou para dentro, mas todos voamos.
Não é fácil crescer...
Mas a gente cresce!
E por mais difícil que seja, nós sabemos que nunca estaremos sozinhos, e que aqueles que amamos, seguem conosco, impulsionando as nossas asas, dentro de nossos corações!
Que tudo aquilo que eu acredito, que tudo aquilo que eu mais tenho fé esteja comigo e me dê forças para que eu possa voar!
Que a chuva não me intimide, que os trovões não me façam estremecer.
Que o Sol seja meu alento e a as estrelas minhas parceiras.
Que Deus fortaleça minhas asas e meu coração!
E voe aquele que tiver asas!
Porque voar pode ser maravilhoso...

domingo, 11 de julho de 2010

A melhor parte de mim

Quando os sonhos começam a se tornar realidade, quando planos começam a se concretizar, quando começo a crescer de verdade o medo de me perder pelo caminho é grande.
Onde me apegar quando as minhas bases balançarem, onde posso olhar pra me ver refletida, ver quem eu sou de verdade?
Como não deixar que as mentiras e as vaidades que existem façam de mim uma pessoa diferente, pequena e medíocre?
Onde devo buscar segurança pra não me desviar do que eu realmente acredito?
E se um dia o glamour e o sucesso baterem a minha porta, como não me deixar envaidecer demais por eles, como não me contaminar?
Como mudar, mas sem mudar o que tenho de melhor?
Onde devo me apegar, em que mão eu devo segurar?
Onde devo me encontrar quando tudo parecer nada?
Hoje eu estava vendo fotos aqui no computador e pensando em tudo isso. De repente eu vi uma foto e meu coração encontrou todas essas respostas.
Todas essas respostas em uma só foto:




Essa sou eu. Mini eu (risos). Eu pequenina.
E é nessa menininha, nessa pequenina que ainda vive em mim, que faz bater forte meu coração, que resistiu ao tempo e a idade, é nela que eu vou me apegar.
Porque é ele que faz com que eu siga o meu coração!
É ela que me faz tomar as atitudes certas e fazer as melhores escolhas.
E quando eu me perco, é nela que eu me reencontro.
É nas suas mãozinhas pequeninas que eu vou segurar quando tudo balançar.
É para ela que eu vou olhar quando quiser me ver de verdade.
É nela que vou buscar segurança.
Porque ela é a melhor parte de mim. A parte mais pura e mais sincera.
Mais verdadeira, mais ela do que qualquer outra coisa.
Meu pedacinho mais cheio de fé, de amor, de coragem.
Mais corajosa e cheia de propósito do que três de mim.
Mais viva, mais ativa, mais lúcida.
Mais cheia de imaginação, de saídas mágicas, de passagens secretas.
Mais cheia de castelo, poderes encantados, princesas, sonhos, amores e vida.
É o pedaço mais meu e mais eu que existe!
E quando tudo parecer nada, quando me sentir sozinha, perdida e sem rumo, basta olhar pra dentro de mim, e essa pequenina vai me guiar!



quarta-feira, 7 de julho de 2010

Deixa que EU dirijo!


No auge da minha indignação eu venho aqui concretizar a minha teoria: " Por trás de uma mulher barbeira, há sempre um pai que grita!".
Nós mulheres somos crucificadas com a famosa frase " Mulher no volante, perigo constante.", somos taxadas de barbeiras e paramos o trânsito não por nossa beleza, mas pela nossa falta de capacidade ao volante!
Francamente!
Não é a primeira vez que eu ouço histórias de mulheres que dirigiam mal na frente do pai. Perto da mãe, junto das amigas era tudo flores, mas quando a figura paterna entrava e se assentava no banco do passageiro, com aquele olhar de "você vai errar", era batata! A pobre coitada assassinava o Código de Trânsito Brasileiro, furava o semáforo, subia na guia, deixava o carro morrer, quase batia o carro, entre outras catástrofes que acontecem, eu disse acontecem quando estamos dirigindo na companhia de nosso querido pai.
Minha professora de CFC contou que pra piorar a situação o pai dela era instrutor de trânsito, e que quando estava sem ele, ela até que dirigia bem, mas quando o pai entrava no carro, ela cometia barberagens homéricas, como quase entrar dentro de uma agência bancária com o carro!
Quando eu ouvia essas histórias, eu até pensava que poderia ser generalização, e eu detesto generalização.
Quando comecei a dirigir, meu pai foi muito paciente. Não tinha do que me queixar.
Hoje eu percebi que não é lenda urbana, é a mais pura verdade!
Eu tenho carta de motorista, aliás, permissão para dirigir há dois meses e nunca fiz grandes barberagens. Sempre tive cautela, nunca subi numa guia, nem sai cantando pneu no meio da rua.
Hoje eu fui com o meu pai buscar o meu irmão, e a cara de "poucos amigos" que o meu fez quando pedi pra ir dirigindo já me deu uma prévia do que aconteceria.
Fui conversando com ele, tentando quebrar o gelo, mas ele era irredutível, parecia um instrutor careta e velho ensinando uma patricinha desligada a dirigir. Me falava de tudo que eu tinha que fazer, coisas que eu já sabia, mas ele enfatizava e sua voz soava um grande desconforto.
Daí só pra pior. Gritou comigo, mexeu no volante porque ele achou que eu fosse bater o carro, enfim...
Eu não estou aqui pra crucificar meu pai, eu só estou aqui concretizando a minha teoria.
Nós mulheres, nós sabemos dirigir sim! Mas o que nos faz tremer na frente do volante são as vozes graves de nossos pais, irmãos, namorados, maridos, que tem a plena convicção que sem os gritos deles só iremos fazer uma bela duma cagada no trânsito!
Eles tem que gritar!
Mas será que eles já experimentaram ficar quietos e observar o resultado?
Então, homens que estão lendo esse texto, não gritem com suas filhas, suas mulheres, suas qualquer-coisa que estiverem ao volante! Um grito de vocês pode trazer um belo medo de dirigir e até mesmo anos de terapia para nós, pobres mulheres injustiçadas no trânsito, só porque somos MULHERES!
E tenho dito!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

NONI!


Um ano. O que é um ano? Quanto tempo é um ano? O que dá pra fazer em um ano?
Nossa. A gente muda tanto em um ano! Tanta coisa pode acontecer.
Pessoas podem se conhecer e se casar em um ano.
Crianças podem ser concebidas e nascer em um ano.
Outros ainda podem adoecer e morrer em um ano.
Governantes podem aparecer, novas epidemias podem surgir, uma nova cura pra uma doença pode surgir também em um ano.
A gente pode ler cinquenta livros em um ano, ou pode mesmo ler um livro em um ano.
Pode aprender tanta coisa em um ano.
Com um ano uma criança ainda é um bebê, mas é um pedacinho de gente que já é tão amado. E por mais que essa criança de um ano não fale tudo, não saiba andar direito, é nessa tenra idade que começamos ver o seu potencial. E mesmo tendo apenas um ano, nós já a amamos por uma vida!
E já faz mais de um ano que eu sei o que é o amor.
Ele chegou, e não chegou de repente não. Chegou chutando as portas, quebrando barreiras, transformando tudo à sua volta. Mudou a minha vida, me trouxe a vida pra viver.
Aprendi coisas, conheci lugares, pessoas, novas dimensões. Fui muito mais além do que pensei que podia.
Descobri horizontes, me descobri.
Aprendi o sentido real da palavra amor.
Amor é doação, compreensão e carinho.
Amor é o dia a dia, é a distância, são as famílias.
Amor é a convivência, os amigos, as viagens, a estrada e o colo.
Amor é o sentir, as sensações e os sentimentos. O respeito e a fidelidade.
Amor é aceitar as diferenças, aprender a conviver com elas, respeitá-las.
Festejar as semelhanças e rir com a intensidade delas.
Amor é você. Amor sou eu.
Amor é tudo o que vivemos, todas as descobertas mágicas que fizemos.
Amor é o nosso amadurecimento nessa estrada juntos.
Amor é o apoio que você me dá incansavelmente, é você ser assim, do jeito que você é.
Amor é o jeito que você me trata e como me conquista à cada dia.
Não importa as dificuldades que passamos, mas sim tudo que superamos.
E sabemos que ainda teremos algumas delas pela frente, mas o nosso amor é muito mais forte, o nosso amor é tudo isso e muito mais.
Obrigada por ter me ensinado tanta coisa que não dá nem pra falar, é muita coisa mesmo. Obrigada por me amar, por fazer com que eu me sinta amada e querida todos os dias.
Obrigada por me ensinar e por aprender comigo.
Obrigada por ser o Meu Noni por todo esse tempo e espero do fundo do meu coração que nós sejamos do Nonis di Didones por muuuiiito tempo, até o infinito e além!
Obrigada por ser meu amos, meu amigo, meu confidente, companheiro, ouvinte, falante, amante, luz, dia, noite, por ser você, por ser Didone, por ser Nonó, por ser NONI!
E esse é o primeiro de muitos anos!
E que venham uma porção deles por aí!
E nós sabemos que nem o tempo e nem o espaço são limites!
Eu te amo muito e cada vez mais!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Causas Nobres

Os princípios e os sonhos se foram com os anos. Os ideais e as conquistas ficaram esquecidos no tempo.
Nós não temos mais causas nobres para defender.
Não temos mais escravos para libertar, não temos que lutar pelo fim do Império e pelo nascimento da República.
Não temos que lutar contra ditadura alguma.
Não temos que reinvindicar os direitos das mulheres.
Não temos Anita Garibaldi para nos conduzir até um sonho republicano. E também não temos grandes pensadores como Rousseau para nos inspirar.
Não somos mais os sans-cullotes, nem cristãos que se entregam ao suplício e a cova dos leões em nome de algo maior que acreditamos.
Não temos que lutar por nada que valha coragem, esforço, dedicação e sonhos.
Nós não temos mais causas nobre pra defender.
Nós não temos mais causas nobres pra defender?
Temos sim. E muitas.
Acontece que as causas nobres que buscamos estão escondidas, camufladas pelo comodismo que nos assola e também as nossas vidas. O comodismo que o capitalismo e a modernidade nos trouxeram, que apagaram em nós a chama que muitos morreram defendendo.
A chama que não tem nome, nem cor, nem raça, nem definição. Chama que acende onde houver um sonho, uma esperança, um ideal.
Uma chama sem religião mas que está em todos os cultos de boa fé.
Chama que aquece os corações oprimidos e esquecidos.
As causas nobres estão aí, é só nós tirarmos a venda imposta e colocada aos nossos olhos e vermos com clareza que o mal que assola o mundo não desapareceu.
Ainda temos pessoas que vivem em situações piores do que a da escravidão. Pessoas que vivem em situações tão ou mais degradantes que dos escravos de outrora. Pessoas que não conhecem a maestria sobre suas próprias vidas, que são açoitadas, que dormem no chão e são discriminadas pela cor. Escravos sim. E eles precisam, não de carta de alforria, mas precisam ser vistos, compreendidos e livrados dessas condições desumanas. Precisam de dignidade.
O Império está aí para quem quiser ver, tão ou mais escroto e nojento do que os impérios passados. E o sonho da República ainda canta nos corações sinceros, porque eles sabem que isso aqui, que nós chamamos de República, tem de dela só o nome, porque a essência ficou esquecida e adormecida no passado.
As ditaduras impostas são calejantes, ditadura da rotina, da beleza, do comportamento. Ditaduras mil! E quem vai sair às ruas enfrentar o inimigo da liberdade, se o inimigo dorme, acorda e faz tudo conosco?
E será que mais uma vez as mulheres terão que queimar seus soutiens? Quem respeita as mulheres dentro de um ônibus apertado, com tantas pessoas? Não são elas as principais vítimas de abuso, estupro e tantas outras barbaridades?
Cadê o direito de ser reconhecida pelo próprio esforço? Não. As mulheres não conseguem as coisas na vida porque são bonitas, ou gostosas ou porque tem marido rico! Elas lutam, sofrem e conquistam todos os seus sonhos pelas próprias mãos... e unhas! rs ( salve aqueles projetos de mulheres, mas isso é assunto pra outro post.)
Temos Anitas por todo o mundo. Elas são mulheres anônimas, que vivem suas vidas comuns, mas que se dedicam a causas igualmente nobres. São mulheres dentro ou fora de comunidades carentes, mulheres que se doam e se entregam àquilo que acreditam com todo o amor!
Assim como dentro de cada um que tem um ideal, que pensa que realmente tem razões de ser pode ter um Rousseau dentro de si.
Não somos sans cullotes, nem cristãos na cova dos leões. Somos cidadãos comuns, crucificados pela massificação da vida, pela robotização da mente.
As causas nobres estão aí.
Crianças, mulheres, velhos, homens, pessoas por todo mundo precisam de nosso auxílio.
A mata, as florestas, o verde clama pelos nossos olhares e braços. O que faremos pra salvar o nosso planeta doente e debilitado?
O ar que respiramos já é cinza, e não haverá mais água para beber se continuarmos fechando nossos olhos.
Os animais, em breve, serão apenas figuras nos livros. E os livros serão apenas páginas na internet.
Os princípios ainda são os mesmos. Mudaram apenas a forma, de tempo e de espaço.
Cabe a cada um tirar a venda da hipocrisia, deixar a luz da verdade nos fazer enxergar o que está bem a nossa frente, sempre esteve e de alguma forma não quisemos ver.
Cabe a cada um acender a chama, aquela chama que guiou os grandes homens da humanidade, e deixar que ela nos conduza para um mundo melhor.




sexta-feira, 11 de junho de 2010

Confiando

A semana pareceu triste e sombria na segunda-feira. Ficar um final de semana sem voltar pra casa já me deixa meio abatida.
É que eu sou como um celular, que precisa carregar a bateria pra funcionar.
Um susto bem nessa mesma segunda-feira. Coração saiu pela boca, o medo bateu forte no meu peito. Perdi o chão e o recuperei numa mesma fração de segundo.
Pensamento no alto, confiança em Deus e logo tudo estava de volta ao seu devido lugar.
Tensão da apresentação, parece que rima, mas não é nada harmônico, assim como o significado.
De repente eu dormi e já era quarta feira.
E na quarta-feira as coisas realmente começaram a caminhar. E não digo fazendo alusão apenas a semana, mas sim a minha vida nova.
Finalmente a plantinha começou a crescer e florescer.
Era preciso paciência. Paciência e confiança em Deus pra entregar nas mãos Dele. Ele sabe o que nos pertence e sempre nos dá aquilo que merecemos.
Merecimento. Às vezes me questiono sobre isso, mas no fim vem a confiança em Deus de novo, e eu sei que Ele sabe o que faz, bem mais do que eu...rs.
É tão bom ver germinar aquilo que se plantou. Eu cuidei do meu jardim, fiz tudo o que podia, tive paciência e aí está.
É claro que a gente não pode ter tudo, a algumas coisas sempre ficam no caminho. Mas o tempo não existe, e todo o retso existente é Deus.
As pessoas são a representação dele, ainda que sejam representações brutas, dentro de cada uma delas há um pedacinho de Dele, do Criador, e é tão lindo e tão bom quando as pessoas deixam esse pedacinho transparecer e agir por elas.
Pessoas boas me ajudaram.
Sexta-feira.
Confiança.
Confiança primeiramente Nele, depois na dedicação, no empenho, na paixão, na garra, no zelo, na amizade, nos ensaios, no conhecimento, no aprendizado, e em si mesmo.
Abra a boca, e deixa tudo isso fluir de você...
Pronto!
O resultado não poderia ter sido melhor! Valeu a dificuldade, o briga, o choro, o empenho, valeu tudo.
Valeu mais ainda ter conhecido pessoas maravilhosas e principalmente: diferentes!
Valeu a pena ter aprendido a enxergar os meus próprios erros, reconhecer as minhas dificuldades e olhar para o outro, como quem olha para seu reflexo na água.
Termino a minha sexta-feira em casa, no aconchego do que chamamos do mais puro do coração de lar.
Ao lado daqueles que amo, e ainda me faltam alguns aqui.
Vendo a semente do Amor, de Deus germinando e crescendo no ventre da minha mãe, no sorriso da Giovana, no carinho do meu namorado, no zelo dos meus familiares, no purê de batata da Jacira.
No fim, é isso que faz a vida valer a pena todos os dias.
Faz valer a pena cada segundo.
Faz valer a pena sonhar, planejar, realizar, conquistar, sorrir, amar, chorar, brigar, perdoar, voltar, consentir, abraçar, beijar, entender, ouvir, compreender, aprender, lutar.
É a confiança em Deus que faz tudo isso valer a pena.
Obrigada.